12 de novembro de 2012

Relato de uma cagada

Domingo, estava indo para a casa da namorada e lembrei que no caminho que estava fazendo, o trânsito fica uma bosta por conta dos típicos “brações domingueiros folgados pra caraleo” e de uma ciclovia que um vereador maldito teve a brilhante ideia de colocar naquela região, que alem de comer uma faixa inteira, ainda enfia no brioco todo e qualquer retorno que exista na faixa da esquerda. 

O resultado é que algumas pessoas acabam indo até quase na Dutra para ir a algum lugar que fique no outro sentido da pista. 

Genial, não é?

Ah, mas daí basta dizer que é pelo povo ou pela juventude e está tudo certo.

E tem muita gente que ainda cai nessa lorota...

Enfim, com muito sufoco, desviei pela Suplicy e parei no farol (em SP chamamos semáforo de farol) da entrada da Timóteo Penteado, bem na esquina tem uma loja de motos multimarca.


Olhei para o lado e vi uma Moto interessante, pensei em passar durante a semana e dar uma olhada com calma, porém, por conta de uma fechada acabei indo para o lado errado e vi que a loja estava aberta em pleno domingo.
Dei a volta no quarteirão e entrei.




Aquilo me fez entender um pouco a mente de um masoquista, pois foi um tanto torturante.



Primeiro tinha uma Mirage 250 que me agradou bastante, bem ao lado tinha uma Shadow que não me atraiu tanto assim, apesar de ser uma Shadow, na sequência um dos meus maiores sonhos de consumo, uma M800, seguida de uma C1500.





E eu subi em todas e mais uma vez a que mais me agradou foi a M800.

Ahhhhh se coubesse no meu bolso!

Na saída tinha uma Dragstar, que a pedido de um cliente foi ligada.
 
Nesse momento eu fui embora, um ronco daqueles é tortura demais. 

Praticamente um Fist Fucking auditivo.

Um detalhe, aquela Drag tinha escape cano reto...

Subi na minha shing ling e dei no pé antes de sofrer um ataque cardíaco.

Sabe aquela sensação de que a grama que tem pra vender é mais verde que a sua?

Tudo bem, é óbvio que qualquer grama a venda naquele lugar é mais verde que uma Kansas, exceto é claro, as motos equivalentes a ela.

Antes mesmo da segunda esquina indo embora eu estava me perguntando:


QUE MERDA EU FUI FAZER NAQUELA LOJA?

Deste episódio e da minha interação com o Blog Minha Primeira Moto  tirei uma ideia para uma série neste blog:

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